segunda-feira, 9 de julho de 2007

Poema de homenagem

Dedico esta poesia ao aniversário de 55 anos da Mocidade Espírita Maria João de Deus

Mania de espírita

Colocamos nas regras

a responsabilidade das nossas decisões.

Assim nos escondemos,

fugindo aos testes de sabedoria.

Esquecemos.

Que as regras foram feitas para e pelo homem,

não o homem para as regras.

Vestimos a máscara de defensores da moral e dos bons costumes,

para através da doutrina,

condenar o outro.

Ah! Que coisa feia, que papelão...

Negamos a política e os políticos.

Confortavelmente damos vazão

às nossas politicagens.

Cargos, status

Oh! Fulano de tal, é o TAL.

Guerras sutis de vaidades.

Encontro, que coisa boa!

Nada a reclamar dos MOMENTOS de fraternidade.

Idéias são sempre idéias

Quando novas,

quão bizarras.

Quase sempre não não não.

E negamo-nos ao risco,

de avançarmos no bem.

Origens duvidosas.

Novatos,

aparentes anormais.

Inválidos até que provem o contrário.

Kardec última palavra.

Em todos os assuntos,

definitivo.

Pretexto de fidelidade.

Realmente, pensar dá muito trabalho.

Buscar novas relações,

No horizonte infinito.

- A evolução é prêmio de quem evolui.

- Muito bem. Sou mais evoluído que você.

Etnocentrismo alado.

Porque, ora, espírita voa.

Imagina, ainda tem gente que compra terreno no céu!

Adoro tarefas,

Quando eu desencarnar...

Presta atenção no que fazes das palavras.

Elas são morte e vida de um poeta.

Eleição dos iletrados.

Passagem dos sábios.

Salvação dos que têm olhos de ver.

Espírita

Mania de espírita,

não é mal sem solução.

E para que esteja,

sem qualquer santidade,

e evitar, o vício-criticismo:

A pimenta também arde nos meus olhos.

E para que não esteja,

em completo pessimismo,

Companheiros, aí vai uma sugestão:

Amar pelo amor.

Simples não é?

Jean Bizzy

22/09/2003

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