segunda-feira, 9 de julho de 2007

Estrela

Fulano encontrou com beltrano,

Um fazendo nada,

Outro coisa nenhuma.

Era uma manhã ainda despoluída na Terra.

Flores, frutos reluzentes.

Aves cantoras retiniam os galhos.

De repente, um fenômino agita as massa!

Um homi si distaca!

Istrumento da coltividade!

Ispressão de um momentio historico...

Todo mundo gostava dele sô...

Uma colrrente soçal consoldaria o fátio!

Nas taverna, nos prostíbluo, nas casa de jógo.

O cara era mó popular meu!

Só porque falava meia dúzia de palavra bunita,

E num rôbava a mulhé de ninguém!

Num dava parpite no guverno.

Num incomodava os rico.

Simpatizava cos pobre.

Num incomodava a famía...

Num trabalhava no sábadu,

enrolava nos restante...

Sempre mui cheio di prosa,

Mui sabedor di tudo,

Devassava o céu,

Os mistélio da morti.

Explicava a chuva...

Mixia cos uma bolinha ingraçada...

- É, dizia Qui era mamática..

Naum, era a Mona.

- Mas a Mona num ficô lisa?

É passarum a mão no dinheiro dela... É Monas, Lisas, mistélios disvendado, esse cara revolucionô!

- Mas, tu sabe quando ele morreu?

Eu? Eu não.

- Uai...E o indereço?

Xiii...

- O nome?

Carambola!!! Cê num sabe Qui eu inventei tudo não é?!

- Ah! É?

Só ocê mermo pra crêditá Qui arguém vai ficá famoso levando a vida Qui nóis leva.!

Pois é,

Jesus ficou famoso assim,

Sem calçada da fama,

Sem glórias nem conquistas.

“Olhai os lírios do campo,

eles nem tecem nem fiam,

mas nem Salomão,

em toda sua glória,

se vestiu como um deles”

Jesus vestiu as bênçãos do céu,

E foi instrumento divino.

Jesus trabalhou,

Mas, sem aflição.

Jesus semeou,

Abundantemente.

Jesus devassou almas,

Transpôs vales,

quebrou correntes.

Por amor.

Jesus não foi um qualquer,

Qualquer um não foi Jesus.

Mas era.

Quem vê um gênio num corpo medíocre?

Ou um sábio numa choupana?

Ele foi,

Homem do povo.

Hoje é,

Homem da lenda.

Amanhã,

Espírito da vida.

Ele espera,

A colheita do senhor.


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