Um dia me contaram, de uma casa bonita.
Ouvi, e fui sem pressa pela vida...
Mas um dia vi a casa.
Edificada sobre alicerces de nuvem,
e paredes de pedra.
Entrei, pois tinha portas abertas.
Portas de cortesia.
simpáticas, ofereciam-me suas mãos.
Chão de rosas.
Não! De todas as flores.
Flores fiéis,
avisando:
Cuidado com os espinhos!
Uma casa,
com ar de santidade,
janelas para o mundo
Cadeiras com pernas
para passos largos,
e asas para voar.
Queria descrever,
além do ambiente,
minha grande surpresa:
Vi o que podia ver
e mal me dei conta disto...
Porque outros iam e vinham,
sem enxergar a mesa da sabedoria.
Neste universo paralelo,
a casa era o auge de si mesma,
projetada pelo coração.
Da mocidade.
Ser abstrato e definido,
tocado pelas mãos da sensibilidade.
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