Fritjof Capra nos ensina em
sua obra, “O Ponto de Mutação”, a abordagem sistêmica da ciência e da vida. No
entanto, para compreender a lógica sistêmica, precisamos romper com o paradigma
cartesiano que há tanto tempo fundamenta praticamente todas as descobertas
humanas do mundo ocidental. Porém, o que isto significa?
A física quântica demonstra
teoricamente que tudo está interligado no universo. Matéria e energia,
pensamento e manifestações concretas. Somos todos responsáveis por nós mesmos e
uns pelos outros -isto é simultaneamente maravilhoso e devastador.
Por consequência, percebemos
que a abordagem biomédica ou tradicional das doenças, mais conhecida como
alopatia, é válida e necessária, contudo, apenas uma ínfima parte do que
significa SAÚDE.
Por que duas pessoas são
expostas a um vírus, uma se contamina, e a outra não? Por que duas pessoas
comem a mesma comida, uma passa mal, e a outra não? Por que tantas pessoas
morrem de câncer, mas algumas sobrevivem e nunca mais manifestam a doença? Por
que cadáveres de mendigos foram descobertos, ainda na década de 1960, curados
espontaneamente de tumores malignos?
Lá pela página 240 Capra nos
dá uma pista, ao mencionar a pesquisa de um oncologista e sua mulher
psiquiatra, os Simontons. As células cancerígenas são anormais e fracas. Em um
sistema imunológico saudável o organismo deveria destruí-las ou isolá-las,
impedindo sua proliferação. Entretanto, o câncer se manifesta ameaçando a vida
justamente quando o organismo está fraco, ou seja, quando o indivíduo é incapaz
de se defender. Este casal descobriu que a maior parte dos pacientes passou por
uma situação altamente estressante no período de 6 a 18 meses antes de adquirir
a doença, situações em que se sentiram “sem saída”, desejando consciente ou inconscientemente
morrer. Mas, o tratamento não consiste em achar um “culpado”, consiste em
conscientizar os pacientes de sua responsabilidade. Se somos capazes de
adoecer, somos capazes também de encontrar a cura. Autotranscedência,
autossuperação, capacidades dos sistemas auto organizadores/ autorreguladores:
nós, seres humanos. “O câncer não é, portanto, um ataque vindo do exterior, mas
um colapso interno” (Capra, 1982:241). O método principal dos Simontons é
fortalecer o sistema imunológico por meio de técnicas de relaxamento e
visualização, também conhecidas como “biofeedback”.
A terapia homeopática trabalha
desde o século XVIII com esta nossa capacidade de autocura. No início do século
XX, um médico homeopata inglês, Dr. Edward Bach, desenvolveu um sistema de cura
baseado em 38 estados emocionais conectados, surpreendente, ao significado de
algumas flores. Há uma sabedoria antiga chamada “Lei das Assinaturas” dizendo
que as plantas “falam” conosco. Existe no Brasil planta mais farta e generosa
que a Jabuticabeira? Ou flor mais pura e inocente que a Camélia, símbolo da
Abolição da Escravatura?
Tão inspirado Dr. Bach, assim
como Carl Gustav Jung, o psicoterapeuta que, ao romper com Freud, reconheceu a
dimensão espiritual como parte fundamental da psique humana. Assim, atualmente
a psicologia transpessoal se contrapõe às mais importantes “escolas de
psicologia ocidentais, as quais são propensas a considerar qualquer forma de
religião ou espiritualidade como baseada em superstições primitivas, aberrações
patológicas ou falsas crenças a respeito da realidade, inculcadas pelo sistema
familiar e a cultura” (Capra, 1982:250).
O grande salto sugerido por
Capra é a integração das terapias físicas com as psíquicas, a implantação de um
sistema de saúde holístico, capaz de integrar fatores ambientais, individuais e
socioculturais. Aspectos sociais aparecem recorrentemente como fundamentais
para compreender diversas formas de adoecimento mental. Fatores ambientais como
a exposição a produtos tóxicos também são relevantes..., mas, nenhum deles
explica o fenômeno isoladamente.
A terapia proporcionada pelas
flores dos múltiplos sistemas hoje disponíveis é terapia das almas, terapia das
causas, das conexões intrínsecas, extrínsecas, do ser consciência cósmica, do
inconsciente primordial a despertar o manancial inesgotável de cada um em sua
essência divina. Posso atestar, por experiência própria, que a terapia floral é
holística, pois pude sentir e sinto seus efeitos de bem-estar no meu corpo e na
minha alma. O que cada indivíduo conquista a partir das flores é
permanentemente seu. As conquistas do ser são permanentes. Como diz meu mestre,
Newton Lakota, “a busca do equilíbrio por meio do autoconhecimento”. As flores,
com sua linguagem ainda misteriosa, estimulam nossas contrapartes luminosas, elucidam
as sombras... Costumo brincar que, se Deus não existe, o Acaso é um ser
inteligente. DEUS, a mente cósmica no comando. O curso de um elétron não é
determinado pela atração do núcleo, é uma probabilidade, não uma certeza! Luz,
matéria ou energia? Razão, única forma de conhecimento? E o que nós somos?
Enxofre, sal e mercúrio: prótons, elétrons e nêutrons. Mentes criadas, co-criadoras... Matéria e energia.
Por isso, na busca incessante
por mim mesma, percebi, num “salto quântico”, que posso levar essas
possibilidades de cura a outras pessoas. E já havia feito o curso completo do
Sistema Florais de Minas, no entanto, sem compreender o que poderia realizar a
partir dessa sabedoria tão delicada, presente na natureza, nos jardins, nas
floriculturas, na diversidade cultural, nas histórias, nos arquétipos, no
inconsciente coletivo, enfim, na criação pura e simples manifesta neste
planetinha, deslizante às bordas da Via Láctea.
Então, muito prazer, Fernanda
Flávia no momento, terapeuta holística, sempre estudando e aprendendo, à
disposição do seu potencial de cura.
Detalhes a respeito do meu
trabalho serão dadas em postagem posterior.
ABRAÇOS
FRATERNOS
Um comentário:
Oi, Fê, muito bacana! A busca pela cura é uma forma de autoconhecimento e conhecimento do mundo à nossa volta! Beijos!
Postar um comentário